Busca por sobreviventes do tornado em Oklahoma se aproxima do fim
O trabalho de resgate no subúrbio de Oklahoma City devastado por um tornado avançou pela madrugada até a manhã desta quarta-feira (22), e as autoridades acreditam que todas as vítimas atingidas pelo desastre foram localizadas.
O enorme tornado atravessou a região de Moore na segunda-feira (21) dizimado quarteirões de casas e deixando pelo menos 24 mortos e cerca de 240 feridos.
Jerry Lojka, porta-voz dos Serviços de Emergência de Oklahoma, disse que equipes de cães de busca e salvamento ainda vão procurar nesta quarta-feira por qualquer pessoa presa sob os escombros, mas que a atenção também será focada em um grande trabalho de limpeza.
"Eles vão continuar as buscas nas áreas para ter certeza que nada será esquecido", disse, acrescentando que "será mais uma transição para o trabalho de recuperação".
Após um longo dia de buscas em meio a casas destruídas, que foi retardado pelo tempo chuvoso, o comissário do condado de Oklahoma, Brian Maughan, disse que aparentemente não há mais nenhum desaparecido.
"Até onde eu sei, da lista de pessoas que nós tínhamos, todas foram localizadas, de uma forma ou de outra", disse.
O chefe dos bombeiros também afirmou estar confiante de que não havia mais corpos ou sobreviventes nos destroços. "Tenho 98% de certeza que estamos bem", disse Gary Bird em coletiva concedida ao lado da governadora, que havia acabado de sobrevoar a zona de desastre.
Na terça-feira à noite, equipes de cães e membros da Guarda Nacional estavam fazendo a troca de turnos para trabalhar durante a noite.
O total de 24 mortos foi menor do que inicialmente se temia, mas nove crianças estão entre os mortos, incluindo sete que morreram na escola Plaza Towers, que sofreu um impacto direto causado pelo tornado mais letal a atingir os Estados Unidos em dois anos.
Equipes de emergência retiraram mais de 100 sobreviventes dos escombros de casas, escolas e um hospital, depois que o tornado atravessou a região da cidade de Oklahoma com ventos superiores a 300 km/h, deixando um rastro de destruição de 23 km de comprimento e 2 km de largura.
O Serviço Meteorológico Nacional atualizou o cálculo da força da tempestade na terça-feira, dizendo que foi uma rara EF5, a mais poderosa classificação na escala Fujita.
Com AP e Reuters - http://ultimosegundo.ig.com.br
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