Ex-diretor de torcida organizada no PA é condenado a 28 anos de prisão
O ex-diretor da extinta torcida organiza "Terror Bicolor", Tibiriçá da Silva Santos Filho, 31 anos, foi condenado a 28 de prisão nesta quinta-feira (5), por homicídio qualificado praticado contra um vigilante integrante da torcida rival “Remoçada”, em Belém. O julgamento ocorreu sob a presidência do juiz Edmar Pereira, I Tribunal do Júri da capital.
O vigilante Marcos Antonio Pantoja da Silva, 19 anos, que foi morto no local de trabalho, a Escola Estadual José Veríssimo, localizada no bairro de Batista Campos. Conforme apontou a acusação, a motivação do crime foi o fato do vigilnate ser torcedor e integrante da torcida rival, e amigo de Márcio Gordo, então diretor da "Remoçada", também extinta. Gordo sofreu tentativa de homicídio praticado por Tibiriçá Santos Filho, em 4/02/2010.
O crime de homidício ocorreu na tarde do dia 2/11/2011. Quatro pessoas foram ouvidas como testemunhas de acusação e defesa, entre eles membros da antiga “Terror Bicolor”. Os depoentes informaram que estavam no mesmo carro que o réu, mas não sabiam que ele estava armado. As testemunhas que estavam em dois carros alegaram que só perceberam que o réu estava armado quando ele efetuou os dois disparos de arma de fogo contra a vítima. Em interrogatório prestado, o réu negou autoria do crime.
Em defesa do réu, atuou no júri o advogado Paulo de Tarso de Souza Pereira. Após a manifestação do promotor de justiça e no começo da fala da defesa, o advogado requereu ao juiz para o réu ser novamente interrogado. O advogado alegou que teria sido o próprio réu a pedir para ser interrogado novamente, mas o pedido foi indeferido. Ao se manifestar, o advogado apontou a testemunha Yuri Lopes do Amaral teria efetuado os disparos. A promotoria informou que deverá mandar investigar a participação do torcedor.
g1/pa
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