O final de domingo de Páscoa terminou amargo para a família de Marcelo Kleyton Ferreira de Moraes, 33 anos, vulgo “Guri”. Ele saiu de casa por volta de meia-noite de segunda-feira (21) e foi assassinado com três tiros na porta de uma igreja, na rua Estrela, bairro do Curuçambá, em Ananindeua. Segundo a polícia, o crime pode ter sido uma “execução” por conta de supostas dívidas da vítima com o tráfico de drogas.

Conforme informações do soldado PM Mesquita, da viatura 0640, da 5ª Companhia (Cia)/ 6º Batalhão de Polícia Militar (BPM), o local onde ocorreu o assassinato é área “vermelha” e considerada como ponto de encontro de usuários de drogas e de assaltantes.

“Nós fomos informados sobre o baleamento aqui na rua Estrela e quando chegamos já nos deparamos com o homem morto aqui na frente da igreja. Aqui ninguém quis falar nada sobre o crime. Impera a ‘lei do silêncio’, justamente por ser uma área considerada ‘vermelha’. Aqui nestas esquinas os usuários de drogas e assaltantes se reúnem. Pelo o que foi apurado, ele (‘Guri’) era viciado em drogas e pode ter sido morto por conta de alguma dívida de drogas. A vítima já foi abordada algumas vezes pela polícia e já foi presa por roubo”, disse.

Policiais civis da Divisão de Homicídios (DH), que estiveram na cena do crime, recolheram as informações necessárias sobre o caso e iriam encaminhá-las para a Seccional Urbana da Cidade Nova, onde o assassinato foi registrado.

Os peritos do Centro de Perícias Científicas Renato Chaves periciaram o local do homicídio e encontraram três lesões com características de entrada de tiro. As regiões atingidas foram costas, abdômen e braços.

O corpo de “Guri” foi recolhido para o Instituto Médico Legal (IML). Por conta das poucas informações sobre o crime, até o final da madrugada de ontem, a polícia não obteve nenhuma descrição e identificação do(s) suspeito(s), assim nenhum relato de como fugiram, ou seja, se estavam a pé, de moto, bicicleta ou até mesmo de carro.