Animos esquentam durante reunião sobre guinchos
A reunião que aconteceu na manhã de hoje(05) na sala de comissões da câmara municipal de Santarém, terminou em clima quente. Tudo isso devido ao assunto polêmico que foi divulgado em uma emissora da cidade, a respeito da intitulada "Máfia dos Guinchos".
Para entender este processo é preciso relembrar as inúmeras denuncias feitas por condutores, de veículos, durante as blitz. Segundo eles no ato do recolhimento de seus veículos, a empresa S.O.S Mileo, lucrava com diversos carros e motos em seus guinchos e cada veiculo custava o valor de R$,80, 00, impossibilitando assim o condutor a exercer o poder de escolha da empresa e de valores mais baixos, para conduzir o seu carro ou moto até o chamado "Curral" do 3º BPM.
Muitas pessoas chegaram a cogitar de que a empresa Mileo estaria em um acordo financeiro com o quartel e por este motivo realizava todos os serviços. Em contraponto, a empresa alegava que seu serviço era diferenciado por realizar o atendimento 24 Horas. Emfim a confusão que foi parar na Câmara municipal.
A confusão foi inciada, devido ao simples fator administrativo estabelecido pelas empresas, como a pratica da lei da concorrência, que obriga cada empresário a correr atrás da sua fatia de bolo. E olha que nessa historia teve gente que reduziu valores dos transportes ate para ganhar da concorrência.
Depois do caldo ter engrossado dentro da sala de comissões, o vereador Paulo Gasolina resolveu checar todo esse problema, chamando na câmara os donos das empresas envolvidas nesta briga. e o próprio PTRAN.
De acordo com a Capitã Marnilza, as empresas são licenciadas para o serviço, porem algumas nem sempre estão disponíveis, para o recolhimento dos carros e motos. A Capitã garantiu que sempre realizou o serviço de rodizio entre as empresas legalizadas junto ao órgão e explicou que a partir do momento em que o condutor é autuado em uma fiscalização e comprova-se que este veiculo não está nos padrões precisando ser recolhido é necessário entender que o veiculo está em poder do estado, segundo a Capitã, sendo assim o condutor perde o direito de fato de optar os serviços prestados. Do outro lado a empresa que oferta o serviço deve ter sim a total responsabilidade com o veiculo, transportado e caso ele seja danificado a empresa deve arcar com os prejuízos.
Durante a discussão o gerente de uma das empresas, Sr, Cleber alegou que estava sendo perseguido pela Capitã Marnilza, segundo ele por conta de nunca o ter chamado para a prestação do serviço. Ele enfatizou que o seu trabalho estava legalizado, e que o preço ofertado seria o menor da cidade. O empresário falou que enquanto outras empresas cobravam 80,00, ele ele estaria cobrando apartir de 39,00, o transporte exclusivo para a blitz.
Cleber falou que estava revoltado com o que ele classificou de monopólio e afirmou que irá provar que está sendo perseguido, ele disse que irá provar para a população.
Depois de muito bate boca, ficou acertado de que as empresas devem procurar o PTRAN para levar todos os documentos que comprovem suas legalidades, e apos essa analise, outra reunião deverá ser marcada para que seja estabelecido um sistema de rodizio entre as empresas, e ainda fixar um valor acessível.
O vereador Paulo Gasolina, ainda solicitou que as empresas encaminhem uma planilha de custos para que a comissão esteja ciente dos gastos e investimentos dos serviços.
Resumindo, tanto o empresário quanto o policiamento de trânsito deverá organizar um sistema de rodizio para que todos sejam beneficiados e não prejudiquem os condutores, ainda mais pelo fato de já estarem sendo penalizados com seus veículos apreendidos.
Todos sabem que ser parado em uma blitz e ter o veiculo aprendido, ainda pagar valores absurdos para ver seu bem material levado para o curral do quartel já é um verdadeiro tormento, ainda mais ter que pagar um absurdo para sustentar uma possível mafia com preços exorbitantes.
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