Uso de armas químicas teria sido 'suicídio', diz fonte do governo sírio
O uso de armas químicas no primeiro dia de trabalho dos especialistas da ONU na Síria teria sido um "suicídio político", afirmou à France Presse uma fonte das forças de segurança do governo sírio em Damasco.
"Ontem (quarta-feira) era o primeiro dia de trabalho da missão da ONU. Utilizar armas químicas neste momento teria sido um suicídio político", afirmou a fonte, que pediu anonimato.
"Todos os analistas afirmam que não nos beneficia, nas atuais circunstâncias, utilizar armas químicas, quando a comissão está no país", completou.
A oposição síria denunciou na quarta-feira que o regime matou 1.300 pessoas em um ataque químico perto de Damasco, o que o governo sírio negou de maneira taxativa.
"Com estas acusações, querem prejudicar o trabalho dos especialistas e confundir as coisas", disse a mesma fonte.
Uma equipe de especialistas da ONU está desde domingo na Síria para determinar o eventual uso de armas químicas em Khan al-Asal (perto de Aleppo), Ataybeh (nas imediações de Damasco) e em Homs (centro).
A ONU anunciou que o chefe da equipe, Aake Sellström, está negociando com o governo sírio para poder investigar o que aconteceu na quarta-feira.
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