Deputado Federal do (PT) Cláudio Puty esteve presente ainda pouco no sindicato dos estivadores de Santarém, na ocasião o Deputado Federal falou a respeito do trafico humano de pessoas na região e principalmente de escravidão sexual na região de Belo Monte.

Sobre sua vinda a Santarém ele disse que veio a convite de diversos companheiros do PT, para tratar de questões associadas referentes aos 10 anos do governo popular do PT no Brasil, fazer um balanço do assunto na região e também para falar de sua  atuação como Deputado. Atualmente ele coordena a CPI do Trabalho escravo e também fazer  uma avaliação da conjuntura estadual.

Puty criticou duramente o Governo de Simão Jatene, ele falou que segundo as estatísticas o governo do estado está inoperante e sem investimentos na região, segundo o Deputado tudo parado, um fato preocupante que segundo ele só prejudica ainda mais a região paraense. 

Um dos pontos do encontro do Deputado com os presentes foi sobre avaliação do Governo Federal no coando do PT, a questão da CPI do trabalho escravo que ele citou o caso recente que aconteceu na cidade de Altamira, ele ainda acrescentou que estará na segunda feira com uma comissão parlamentar de inquérito para apurar os fatos.

Quem também esteve presente alem da imprensa foi o Deputado Estadual Hilton Aguiar do (PSC) passou alguns minutos e teve que se ausentar pelo fato de compromissos agendados, o Pe. Edilberto Sena também esteve no local, permaneceu alguns minutos se retirando em seguida.

Segundo o Deputado, O mercado ilegal de pessoas movimenta redes de escravidão, principalmente, as rotas apontadas pela polícia federal e demais órgãos da sociedade civil e governamentais (MTE e SDH). Mercados ilegais e rede de aliciadores para o tráfico humano e trabalho escravo urbano, que têm como alvos mulheres, meninos e travestis, como aponta o relatório da CPI do tráfico humano, da assembleia legislativa no Pará (2013). As rotas do Pará têm destinos para Europa, Guianas e Suriname, majoritariamente, e o alvo dos aliciadores são jovens entre 16 e 21 anos. A polícia federal investiga rotas internacionais do tráfico humano associadas ao trabalho escravo que saem do marajó, Belém e Sul do Pará.

Estima-se que o tráfico humano associado ao trabalho escravo movimenta no país cerca de 9 bilhões de reais. Só perde para o tráfico de drogas e o tráfico de armas.