Do Egito golpe: O que sabemos até agora.
(CNN) - Após dias de manifestações de massa, militar do Egito finalmente deposto Mohamed Morsy , o primeiro presidente democraticamente eleito do país, na segunda revolução do país em dois anos.
Morsy, um islamista educado no Ocidente alinhado com o movimento Irmandade Muçulmana , havia rejeitado um ultimato entregue pelos militares para resolver a crise dentro de 48 horas, criando um impasse com os militares, a instituição mais poderosa do país. Em um discurso televisionado à nação, o mais alto oficial militar do Egito, o general Abdel-Fatah El-Sisi, disse Morsy "não alcançar os objetivos do povo" durante o seu único ano no cargo.
Quem dirige o Egito agora?
El-Sisi disse Adly Mansour, chefe do Supremo Tribunal Constitucional do país, iria substituir Morsy como presidente interino e Mansour foi empossado na quinta-feira. O roteiro anunciado pelo El-Sisi também inclui suspensão e reescrever a constituição introduzido após a expulsão do ex-ditador Hosni Mubarak, e novas eleições parlamentares e presidenciais em data posterior, a data não especificada. Em sua cerimônia de posse, Mansour disse que o povo egípcio tinha lhe dado a autoridade "para alterar e corrigir" a revolução de 2011.
Quem é Adly Mansour?
The 67-year-old juiz apenas tornou-se o chefe do Supremo Tribunal Constitucional do Egito nesta segunda-feira, e foi nomeado como novo presidente interino do país, apenas dois dias depois. Ele foi nomeado vice-presidente do tribunal, em 1992, servindo durante o governo de quase 30 anos de Mubarak. Chefe internacional correspondente Christiane Amanpour, da CNN, disse que, de acordo com um ex-oficial militar, Mansour poderia servir entre 9 a 12 meses em um papel de interino.
Como é que o povo egípcio reagiu?
A notícia foi recebida com alegria e fogos de artifício na Praça Tahrir, no centro do Cairo, onde centenas de milhares se transformou nos últimos dias exigindo Morsy deixar o cargo. Suas queixas variou de preocupações sobre a agenda islâmica da Irmandade Muçulmana que está sendo exercida sobre as leis do país, a frustração com o fracasso de seu governo para lidar com o elevado desemprego, crime e custo de vida.
Mas Morsy, que foi eleito presidente com 52% dos votos no ano passado, mantém uma base de apoio substancial, que reuniu em comícios em lugares como Nasr City, no Cairo. O campo pró-Morsy tem condenou o movimento do exército como um golpe de Estado ilegítimo e se recusou a aceitar sua validade, enquanto o próprio Morsy declarou que ele ainda é o presidente.
CNN sênior internacional correspondente Ben Wedeman, ex-chefe do departamento de Cairo, que tem vindo a cobrir a crise, disse um manifestante em um comício pró-Morsy tinha dito a ele que sentia manifestantes iria ficar lá "até que Mohamed Morsy é mais uma vez presidente do Egito." Apesar da euforia em Tahrir, Wedeman disse: "Há uma parcela significativa da população egípcia - Eu não sugeriria que é a maioria - que são muito chateado com o que aconteceu."
Como a notícia do golpe quebrou, confrontos foram registrados em todo o país, com pelo menos oito mortos e 340 feridos. A violência política tinha abalou o país nos dias que antecederam o golpe militar.
Como são Morsy ea Irmandade Muçulmana que está sendo tratado?
O presidente deposto foi preso por guardas presidenciais em sua sede, e está sendo mantido sob prisão domiciliar e "basicamente cortado (desligado) do mundo", porta-voz da Irmandade Muçulmana Gehad El-Haddad, disse à CNN. "Eles cortaram todo o seu acesso, todas as suas chamadas. Ninguém é conhecê-lo", disse ele.
Segundo relatos, os militares também começou arredondamento membros da Irmandade Muçulmana, o movimento político reprimido que levou o presidente deposto ao cargo. Jornal estatal Al-Ahram relatou 300 membros da Irmandade Muçulmana foram sendo procurado pela polícia, e El-Haddad disse que a liberdade da Irmandade Muçulmana e Justiça partido chefe, Saad el-Katatni, e seu vice, Rashad Al-Bayoumi, tinha sido preso.
Tem mais alguém foi afetado na repressão?
Árabe por satélite da rede Al Jazeera relatou sua estúdios Cairo foram invadidos durante uma transmissão ao vivo e seus apresentadores, convidados e produtores detidos, depois de transmitir a declaração gravada de Morsy.
Como é a base islâmica do Morsy propensos a responder?
Morsy chamou para o diálogo e apelou aos seus apoiantes para se manifestarem pacificamente, mas observadores temem ações do exército poderia provocar uma resposta violenta.
Wedeman disse que não havia o perigo de que alguns membros da Irmandade Muçulmana se tornaria marginalizados e "desafio (novos líderes do Egito) com violência. Eles podem tomar a atitude de" nós tentamos jogar o jogo, nossos líderes foram presos, nossos meios de comunicação têm sido desligar ... então vamos destruir o sistema ", ele disse. Ele sentiu o clima parecia mais volátil do que após a queda de Mubarak, em 2011."Não vai ser tranquilo que depois da tempestade desta vez", disse ele.
Mohammed Ayoob, Michigan State University professor emérito de relações internacionais, escreveu um artigo de opinião para o CNN.com aviso de uma possível reação extremista ao golpe. "A maior lição que os islâmicos no Oriente Médio tendem a aprender com este episódio é que eles não vão ser autorizados a exercer o poder, não importa quantos compromissos que eles fazem em ambas as arenas política interna e externa." Ele acrescentou: "É provável que empurrar uma parte substancial dos islâmicos tradicionais para os braços dos extremistas que rejeitam a democracia eo compromisso ideológico."
Dizendo da CNN Anderson Cooper que os protestos pró-morsy permaneceria nas ruas, porta-voz da Irmandade Muçulmana El-Haddad reiterou o compromisso de seu movimento de não-violência, mas insinuou as frustrações sentidas por seu acampamento. "No final do dia, estamos comprometidos com a democracia e mudança pacífica de poder. Mas se o caminho para a democracia cada vez ... fica descarrilou ... que outra opção são as pessoas que resta?"
Qual tem sido a reação internationall y ?
O presidente dos EUA, Barack Obama expressou "profunda preocupação" de seu país sobre a derrubada de um líder democraticamente eleito ea suspensão da Constituição, e disse que iria instruir funcionários para rever as contribuições de ajuda para o Egito como um resultado. Mas, como CNN Jake Tapper apontou , a declaração de Obama foi dizer em que ele não usou a palavra "golpe", e no que ele chamou os militares egípcios para restaurar a energia para "um governo civil democraticamente eleito" - mas não explicitamente Morsy de .
ONU Secretário-Geral Ban Ki-moon também pediu um rápido retorno ao regime civil, apelando para "a calma, não-violência, do diálogo e da moderação." Por outro lado, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos ambos emitiram declarações parabenizando os militares egípcios por suas ações.
'Correção' ou 'golpe ' ?
As ações militares foram acusado de um golpe de Estado pelos partidários morsy mas celebrada como uma "correção" e uma expressão da vontade popular por seus adversários. A questão da definição é fundamental, pois Amanpour apontou, com ramificações em termos de como a comunidade internacional reage à situação.
Mas, segundo ela, "se for comprovado e verdadeiro que eles estão correndo por aí emissão de mandados de prisão para todas essas pessoas, atacando e fechando vários meios de comunicação, há muito pouco que você pode chamá-lo que não seja um golpe.
"Como um analista disse-me ... não importa o que ele é chamado ... é arbitradas pelo exército ... É o exército no comando, não importa quem eles colocaram lá (no cargo)."
A situação era "um paradoxo", acrescentou. "Aqui você tem o primeiro governo eleito - o que, obviamente, não executar como o povo queria -. Sendo expulso pelos militares chamados por tantos milhões de egípcios"
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