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O destino da comunidade utópica que Henry Ford construiu na Amazônia

Posted by iptvweb01 ~ domingo, 19 de junho de 2011



O destino da comunidade utópica que Henry Ford construiu na Amazônia em 1927, Henry Ford, o homem mais rico do mundo, compra um naco gigantesco da Amazônia para criar não apenas uma plantação de seringueiras para fornecer borracha ao seu império automobilístico, mas levantar um subúrbio utópico nos moldes norte-americanos cravado no meio da selva. Completo com com usina de energia, hospital de última geração, cinemas, escolas, piscinas e campo de golfe com 18 buracos.Então, meio que não deu certo.Fordlândia–ou o Coração das Trevas versão capitalista industrial–narra duas décadas do vilarejo hoje abandonado às margens do Tapajós, além de apresentar a ideologia de Ford, que mistura ímpeto de avançar rumo ao futuro através do progresso enquanto se apega com nostalgia a valores morais e o modo de vida simples do passado.Em 1927, Henry Ford não era um homem para os empresários, mas um deus. Um guru dos negócios idolatrado de uma forma que faria Steves Jobs parecer que tem um fã-clube com meia dúzia de membros. Ele levantava comunidades do nada, abria estradas, criava usinas hidrelétricas. Era um verdadeiro rei Midas do capitalismo industrial, e foi recebido como o salvador da região amazônica. Que na época estava desolada devido às espertezas de um britânico que num dos primeiros casos de biopirataria roubou seringueiras para plantar nas colônias inglesas da Ásia, quebrando a região.Só construir a cidade já foi um desafio, com a malária matando a torto a e direito, mas o modo Ford encontrou outras barreiras culturais e naturais para se enraizar na selva. Para começo de conversa, de início não havia um único botânico ou agrônomo na equipe. E os tecnocratas branquelões simplesmente dividiram a área da plantação pelo número de seringueiras, como fariam com máquinas em uma linha de produção. O resultado da proximidade das árvores foi uma praga devastadora após a outra. O conhecimento deles era tão parco que um dos diretores ficou preocupado quando leu uma sátira em um jornal dizendo que eles haviam adquirido apenas sementes de seringueiras fêmeas, e mandou uma carta para a matriz perguntando se isso era verdade.“uma coisa que os revoltosos fizeram questão de destruir foi a máquina de ponto.”Boas intenções eles tinham. Os barões da borracha exploravam a população com trabalho praticamente escravo, mantendo-os endividados e presos com preços altos de comida e equipamentos.


tirado do livro de Greg Grandin.

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