A situação precária acontece em Uruará, sudoeste paraense. Lá, os trabalhadores em educação estão em greve desde o dia 10 de outubro. Um dos motivos é a falta de pagamento de temporários e efetivos. “Desde agosto muitos educadores não recebem.
Serventes, vigias e outros funcionários de apoio estão condições críticas, sabemos que o recurso do Fundeb foi depositado, foram cerca de 8milhões, mas o prefeito diz que não tem dinheiro. A greve vai continuar, exigimos o pagamento imediato a todos os profissionais”, explica Cleuma Martins, coordenadora da subsede.
A “justificativa” de não ter dinheiro, partiu do prefeito Eraldo Pimenta que já se recusou a negociar com os sindicalistas locais. Coordenadores estaduais foram até o município para tentar acordo, mas foi outra tentativa fracassada.
No último dia 14 de novembro, o prefeito assinou um Termo de Ajustamento de Conduta – TAC (aqui o documento na íntegra), onde propõe pagamento parcelado.
Pimenta prometeu efetuar o pagamento do salário dos servidores em parcelas até o fim do ano, ou seja, o mês de agosto deveria ser pago em 16 de novembro e os meses de setembro outubro e novembro serão pagos em 10, 20 e 30 de dezembro respectivamente.
“Isso nós não aceitamos, repudiamos e manteremos a greve até que pelo menos os meses de agosto, setembro e outubro sejam pagos imediatamente”, afirma a coordenadora do sindicato no município. Coordenadores do movimento têm ameaça de prisão caso continuem defendendo a greve, mas isso não nos intimida, lutaremos pela qualidade na educação pública até o fim.(Fonte: Sintepp-Pará)
Fonte (http://www.blogquartopoder.com.br)
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