Certidão de nascimento é emitida em papel moeda
A certidão de nascimento, o primeiro documento de uma pessoa, obteve mudanças. Desde o dia 1º passado, a certidão está sendo emitida em papel moeda, visando dificultar falsificações. Mensalmente, entre 800 e mil pais procuram o cartório da Santa Casa para oficializar a existência do filho. O local registra tanto os que ali nasceram quanto os procedentes de outras maternidades.
Apenas dez dias após o nascimento do filho, Hérbio Jorge Abreu de Sousa, 30 anos, pai de primeira viagem, conseguiu registrar o pequeno Gabriel. “Eu estava correndo atrás desde que ele nasceu. Fui em quatro lugares diferentes, mas em uns, quando cheguei, já tinha acabado o papel usado para registrar”, justificou.
O papel ao qual Hérbio se refere está sendo usado nos registros das certidões de nascimento, casamento e óbito, desde 1º de julho. “Agora usamos o papel moeda com marca d’água. O antigo era mais vulnerável às falsificações. Esse novo tem numeração, o que restringe o número de registros, já que não pode haver repetição nem sobra de papéis, para evitar confusões”, esclarece Rita Ribeiro, auxiliar do 2º Ofício Guedes de Oliveira, posto da Santa Casa.
Atualmente, por dia, são registradas cerca de 20 certidões de nascimento na Santa Casa. “Antes, esse número chegava a 35, porém, com a mudança de papel, diminuímos para 20 atendimentos. Mas essa quantidade deve aumentar com o final das férias”, acredita Ribeiro.
CIDADANIA
A certidão de nascimento é um documento de suma importância para o cidadão, tornando-se a porta de entrada para serviços públicos. “Eu tinha que vir o mais rápido possível porque ele precisava tomar algumas vacinas, fazer o teste do pezinho e também preciso da certidão para fazer o plano de saúde dele”, enumera Hérbio.
Em Belém, o documento só é entregue na hora nos postos da Santa Casa, Hospital de Clínicas Gaspar Viana e Maternidade do Povo. “Geralmente, em outros lugares e cartórios, demora sete dias para a certidão ficar pronta”, esclarece a auxiliar de cartório.
É recomendável que o declarante leia atentamente a certidão para observar possíveis erros de digitação. Além disso, o responsável deve exigir a certidão impressa no novo formato, em papel moeda, já disponível em todo o território nacional.
(Diário do Pará)
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