Filho de Dona olinda jansem Branco faz homenagem a sua mãe
RÉQUIEM PARA OLINDA BRANCO - *10/06/1910 + 24/07/2012
Adeus mamãe... Chegou a sua hora. Aquele “dia” que a senhora, com tanto desprendimento, preparou com detalhes de quem não gosta de ser surpreendida, a senhora encarava sem medo a sua despedida desse mundo. De há muito já estava lá, a urna funerária, a mortalha feita sob encomenda, as orações e os cantos que gostaria que fossem rezados para o seu entronamento no mundo dos mortos e até a responsável pelo cerimonial. Tudo pensado de forma generosa e, talvez por isso, Deus adiou um pouco mais e, deu chance para a senhora ceder à suas colegas, que se foram antes, seu enxoval de passagem, por várias vezes.
Assim era a Dona Olinda, uma mulher que aprendeu com o sofrimento, mas também com as alegrias a navegar a sua existência, conduzindo os “SEUS” para um porto seguro. E assim, muita coisa se passou, pois viver 102 anos... Nestas horas são inevitáveis as lembranças. Lembranças, quando a senhora nos falava que todos os dias, antes de dormir, fazia uma oração pedindo proteção para todos os seus filhos, com um pedido especial para aqueles que estavam distantes. Nós sabíamos mamãe que podíamos estar longe dos olhos, mas, estávamos dentro do seu coração.
A senhora foi daquelas que, como disse o poeta “Criam os filhos para o mundo” para serem decentes, com espírito do bem, para semear a amizade, a generosidade, coisas que foram assimilados não por simples discursos e sim pelo seu exemplo de mãe e cidadã.
As lágrimas que derramamos nestas horas são incontroláveis e nem deve ser diferente, elas purificam o corpo, assim como as orações purificam a alma, além de ser expressão das emoções humanas. Ora choramos de alegria outras igualmente de tristeza. É assim que Deus nos fez, seres frágeis e ao mesmo tempo fortes para sermos sensíveis ao sofrimento do próximo e saber reagir para disseminar os bons exemplos que herdamos das pessoas boas com quem convivemos e aprendemos sobre os valores permanentes do bem para resistir o domínio do mal. É nesse item que as mães são imbatíveis, nunca abandonam os seus filhos, ainda que distantes dos olhos estejam sempre dentro dos seus corações.
ADEUS MAMÃE a senhora será sempre lembrada, primeiro como o elo de Deus que nos trouxe ao mundo “A NOSSA MÃE”; guiou-nos pelos caminhos do bem, nos ensinou a sermos dignos pelo trabalho, pela generosidade, pela persistência e acreditar que DEUS existe.
Não importa a distância, onde estiver estaremos e seremos a sua existência eterna ao perpetuar em nossos filhos e seus descendentes os valores que a senhora defendeu.
COM a SUA BENÇÃO e a BENÇÃO de DEUS...
DESCANSE EM PAZ MAMÃE
Aos amigos, que de certa forma, com a nossa ausência pela distância sempre deram carinho e atenção, ajudando nossos sobrinhos e sobrinhas a compartilhar da vida de nossa mãe Olinda Branco, muito obrigado, terão sempre a nossa gratidão. ATÉ BREVE
Filhos:
Ary e Eny, (em memória)
Edy, Paulo Ney, Oci e Ely
Sobrinhos, netos, bisnetos e noras.
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