Fordlândia completa 84 Anos
Hoje a cidade princesinha do Tapajós conhecida mundialmente através de sua belíssima historia e retratada mundo a fora através de livros,filmes e documentários completa mais um ano de sua historia regada de muita beleza e rodeada de mistérios.Moradores de Fordlândia apaixonados por sua beleza exuberante ainda sonham em poder encontrar alguém que um dia faça a cidade brilhar novamente como em tempos passados.
O editor deste blog parabeniza Fordlândia e todos os seus amados filhos por mais um ano de sua existência de geração para geração.
Fordlândia foi o nome dado a uma gleba de terra adquirida pelo empresário norte-americano Henry Ford, através de sua empresa Companhia Ford Industrial do Brasil, por concessão do Estado do Pará, por iniciativa do governador Dionísio Bentes e aprovada pela Assembleia Legislativa, em 30 de setembro de 1927. A área de 14.568 km² fica localizada no município de Aveiro, no estado do Pará, às margens do Rio Tapajós.
Ford tinha a intenção de usar Fordlândia para abastecer sua empresa de látex necessário a confecção de pneus para seus automóveis, então dependentes da borracha produzida na Malásia, na época colônia britânica. Os termos da concessão isentavam a Companhia Ford do pagamento de qualquer taxa de exportação de borracha, látex, pele, couro, petróleo, sementes, madeira ou qualquer outro bem produzido na gleba. As negociações foram conduzidas pelo brasileiro Jorge Dumont Villares, representante do governador Dionísio Bentes, que visitou Henry Ford nos EUA. Os representantes da Ford, para receber a área, foram O. Z. Ide e W. L. Reeves Blakeley.[1]
A terra era infértil e pedregosa e nenhum dos gerentes de Ford tinha experiência em agricultura equatorial. As seringueiras, árvores de onde se extrai o látex, plantadas muito próximas entre si, o oposto das naturalmente muito espaçadas na selva, foram presa fácil para pragas agrícolas, principalmente micro-organismos do gênero Microcyclus que dizimaram as plantações.
Os trabalhadores das plantações recebiam uma alimentação típica norte-americana, como hambúrgueres, instalados em habitações também ao estilo norte-americano, obrigados a usar cracháse comandados num estilo a que não estavam habituados, o que causava conflitos e baixa produtividade. Em 1930, os trabalhadores locais se revoltaram contra gerentes truculentos, que tiveram que se esconder na selva até o exército brasileiro intervir e restabelecer a ordem.
O governo brasileiro suspeitava dos investimentos estrangeiros, especialmente na Amazônia, e oferecia pouca ajuda. Ford ainda tentou realocar as plantações em Belterra, mais para o norte, onde as condições para a seringueira eram melhores mas, a partir de 1945, novas tecnologias permitiam fabricar pneus a partir de derivados de petróleo, o que tornou o empreendimento um total desastre, causando prejuízos de mais de vinte milhões de dólares
Princesa do Tapajós
Uma beleza exuberante
E suas formas sem igual
surgiu no meio da Amazônia
Á princesa do tapajós
Cheia de contos e encantos
e de beleza sem igual
na tradição do nosso esporte
É o tapajós e o nacional...
Fordlândia espelho do Tapajós
tenho vontade de voltar á meus tempos de criança
Fordândia princesa do Tapajós
Por onde eu ando aonde quer que eu va
você não me sai da lembrança
Temos á vila americana
e o bairro da prainha
também temos em outro ponto
a tradicional matinha
entre os nossos vizinhos Urucurituba e caua-ssuê-pa
no município de Aveiro
da princesinha eu vou cantar....
Musica e composição Elias Junior
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