EMPATE SEM EMOÇÃO NA ESTREIA DE PAYSANDU E ASA NA SÉRIE B
Parecia que o confronto entre Paysandu e ASA seria movimentado pelos dois gols que saíram logo no começo da partida. Porém, o que se viu foi um duelo morno, sem emoção e poucos lances de arrancar o famoso “uh” das arquibancadas da Arena Verde, em Paragominas. Foi neste cenário que paraenses e alagoanos empataram por 1 a 1 nesta sexta-feira, na estreia das equipes na Série B do Brasileirão.
Os dois times voltam a campo na terça-feira, pela segunda rodada. O Paysandu visita o Ceará, no Presidente Vargas, enquanto o ASA tem pela frente o Palmeiras, em Arapiraca.
Tudo igual no primeiro tempo
Jogando em Paragominas, a cerca de 300 quilômetros de Belém, por suspensão imposta pelo STJD no ano passado por arremesso de objetos da torcida em campo, o Paysandu mostrou que queria vencer na reestreia da Série B se atirando ao ataque. Conseguiu abrir o placar logo no começo, com Rafael Oliveira, mas recuou em seguida. Foi quando os alagoanos arrancaram o empate. Zé Carlos operou milagres em duas oportunidades e Wanderson pegou a sobra e bateu sem chances: 1 a 1 em menos de um dez minutos de partida.
Enquanto os bicolores exploravam a lateral direita, o ASA tentava chegar pelo meio-campo. Quase desempatou na metade do primeiro tempo. Milton Junior passou de três marcadores e, por pouco, não entrou de cara com o goleiro bicolor. Foi travado pela defesa adversária. O Fantasma ainda teve outras chances de marcar, principalmente com Wanderson, que se configurava, até aquela altura, como o melhor jogador alagoano em campo.
O ritmo do ASA acabou caindo quando Jorginho foi expulso, na reta final da etapa inicial, depois de fazer falta em Eduardo Ramos, que entraria sozinho, de frente para o goleiro Gilson. Apesar da vantagem numérica, o time paraense não soube aproveitar e “estacionou” entre o meio-campo e o ataque, sem nenhuma jogada trabalhada. Capanema ainda teve tempo de levar amarelo por reclamação, acendendo o sinal de alerta do técnico do Paysandu, Lecheva.
Paysandu pressiona, mas peca na criação
Sem alterações, Paysandu e ASA voltaram ao segundo tempo com objetivos distintos. Enquanto o time da casa, novamente, buscava o ataque, os alagoanos se armavam para atuar no erro bicolor. Porém, quanto tinha a posse de bola, trocava muitos passes, gastava o tempo e deixava transparecer que também atuava com onze jogadores. Wanderson, sempre ele, era o mais acionado e tinha a companhia de Rodrigo Dantas, que se movimentava bastante na frente.
O técnico do Paysandu, Lecheva, então, viu-se obrigado a mudar. Tirou Janilson, lateral-esquerdo que não fazia uma partida boa, e colocou outro atacante: Heliton. Era mais uma tentativa de fazer valer o mando de campo e a vantagem de um homem a mais. Yago Pikachu conseguiu ainda conseguiu entrar de frente para o goleiro, mas pegou mal na bola. O Papão, depois dos 15 minutos, jogava todo avançado, tentando pressionar. Sem sucesso.
A partida melhorou no quesito “emoção” nos minutos finais. O goleiro Gilson chegou a dar um susto na torcida do Asa, mas Didira conseguiu evitar o pior. Quem olhava a bola rolando pelo alto via o confronto sendo disputado apenas no campo de defesa do Fantasma, que estava, claramente, satisfeito com o resultado. Final: 1 x 1.
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