Casa onde ocorreu chacina era ponto de uso de drogas, dizem parentes
Homens encapuzados invadiram uma casa em Realengo, na Zona Oeste do Rio, na quinta-feira (24), e assassinaram sete pessoas a tiros de fuzil e pistola. Segundo parentes e vizinhos das vítimas, o imóvel era usado como ponto para consumo de drogas. Agentes da Divisão de Homicídios assumiram a investigação do caso.
Como mostrou o Bom Dia Rio, parentes e amigos das vítimas estavam abalados e chegavam a todo momento para fazer o reconhecimento dos corpos.
Cinco homens e duas mulheres morreram na chacina. Luan Santos da Cunha e Cleiton Guimarães - que não tiveram as idades divulgadas, Leandro Marcos Pereira, de 24 anos, Alex Prudêncio de Amorim, de 28, Amanda Silva, de 27 anos e o casal Toni Anderson Damásio Alves, de 37 anos, e Renata Soares da Silva, de 30 anos, que eram os donos da casa.
Segundo testemunhas, o crime teria sido cometido por homens encapuzados que chegaram no local por volta das 21h desta quinta-feira (24). Eles teriam subido em uma van, que já estava estacionada na calçada, para pular o muro e entrar na casa.
O imóvel, segundo relato de vizinhos e parentes das vítimas, era usado como um ponto de consumo de drogas. Assim que soube do crime, o tio de Toni Anderson Damásio Alves correu para o local.
“O Toni é uma vítima. Não teve talvez o que é necessário para todos nós crescermos na nossa existência de vida. E ele se deixou levar. Mas independente disso não era uma pessoa violenta. Era uma pessoa calma e bem respeitadora. Era usuário de droga? O que se sabe é que sim. Ele era usuário”, contou Derval Antonio Gonçalves, tio de Toni.
De acordo com a polícia, as vítimas foram colocadas juntas na varanda da casa e executadas com tiros de fuzil e pistola.
“Nas primeiras 48 horas a gente não tem como descartar nenhuma linha de investigação. A possibilidade de cobrança de dívidas de traficantes é uma hipótese que vai ser investigada? É uma hipótese, mas as outras não estão descartadas”, afirmou o delegado Pablo Rodrigues.
G1
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