Itaituba/pa- SOCORRO JUDICIÁRIO, MINISTÉRIO PÚBLICO...ALGUÉM NOS ACUDA! TRÂNSITO DE ITAITUBA VIROU "CASA DA MÃE JOANA" E OS ACIDENTES VERDADEIRA CALAMIDADE PÚBLICA
O trânsito de Itaituba está descontrolado, ninguém se respeita, e o que se vê é muita gente com a cara cheia de "manguaça" fazendo verdadeiras merdas em cima de um veículo, ocasionando dessa forma acidentes de trânsito, que só neste fim de semana totalizaram 25 acidentes, com atropelamentos, acidentes com motos, e carros. Levando em conta o tamanho da cidade, virou verdadeiro caso de calamidade pública.
O problema do álcool é sério e a solução não é simples. A repressão é importante, assim como o é a educação. A questão é como convencer um jovem de que ele não pode beber. Campanhas moralistas não surtem nenhum efeito. A mídia está repleta de mensagens do tipo: “Se beber, não dirija”. De certa forma, essa banalização do assunto faz com que as pessoas se mostrem anestesiadas e não se impressionem com o testemunho de alguém que sofreu um acidente grave depois de ter bebido. Os aspectos educativos são importantes, mas é preciso conscientizar a sociedade de que muita gente está morrendo por causa disso e que inverter essa situação é responsabilidade de todos.
ACIDENTES COM MOTOS
Em nossa cidade, em termos de vítimas graves ou fatais, acidentes com motos representam 90% dos acidentes. Basta observar como os motoqueiros dirigem entre os automóveis, que também são ocupados por motoristas que não sabem dirigir, para se ter uma idéia do risco que correm. De um lado são jovens com menos de 25 anos sem experiência de vida e radicalmente querendo se mostrar pensando ser ele o “bam bam bam”, do outro, são jovens interessados num esporte radical que lhes libere muita adrenalina.
LESÕES NOS ACIDENTES DE MOTOS
As pernas costumam ser a região mais comprometida nos acidentes de moto, principalmente a tíbia, osso muito exposto e desprotegido. Não importa como tenha ocorrido a acidente, o motoqueiro sempre cai da moto. Muitas vezes é lançado longe e sofre lesões graves com perda de pele que infeccionam e demandam longo tempo de tratamento ou até mesmo a amputação do membro.
Na verdade, Itaituba está criando uma geração de indivíduos que perderam a perna em acidentes de moto ou irão ter seqüelas para o resto da vida.
Em segundo lugar, vêm os traumatismos da face e do crânio, em geral traumas mistos também com lesões graves. Os capacetes estão vencidos ou não se usam, a mentoneira está quebrada ou não existe, e os capacetes servem quando se está usando, apenas para esquentar a cabeça e enganar a fiscalização. Quando arremessados da moto, os motoqueiros batem a cabeça que é pesada e está mal protegida e sofrem traumas de crânio de difícil e lenta recuperação.
Em terceiro lugar, estão as lesões dos braços e do plexobraquial, nervos que enervam os membros superiores. Os motoqueiros podem sofrer trações violentas provocadas por movimentos bruscos da coluna cervical em relação ao tronco e que resultam em estiramento ou ruptura. O plexobraquial é arrancado na região da medula na altura da coluna cervical, o que resulta em paralisia do membro afetado. Às vezes, essas lesões são tão graves que nenhuma microcirurgia consegue reparar o dano e fazer o paciente recuperar os movimentos.
Por fim, vêm os acidentes que lesam tronco e coluna. Quando o motoqueiro está em velocidade e bate em alguma coisa ou se depara com um obstáculo, é lançado longe, porque a energia acumulada na moto é transferida para seu organismo. Dessa forma, tanto motoqueiros quanto pedestres recebem um impacto sem nenhum tipo de proteção o que explica a gravidade das lesões sofridas por esses indivíduos. Nos automóveis, o ocupante que usa o cinto de três pontas está muito mais protegido do que aquele que não o usa.
Fonte (http://pedroitb.blogspot.com.br)
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