Mototaxistas clandestinos denunciam abuso da PM e SMT
Um grupo de motaxistas não legalizados organizou um manifesto em frente à Prefeitura de Santarém, na manhã desta segunda-feira, dia 1º de julho, para denunciar o abuso de poder praticado por alguns policiais militares e agentes da SMT. Os motocondutores delatam que somente neste final de semana, diversas motocicletas foram apreendidas pela Polícia Militar em Santarém.
O líder dos mototaxistas não legalizados, Nonato Santos, explica que o grupo se reuniu com o intuito de mostrar para a administração pública que entre os não legalizados existem muitos pais de família trabalhando e, que precisam sustentar os seus filhos. “Nos últimos dias começou uma repressão na cidade, onde a Polícia Militar e SMT estão apreendendo muitas motocicletas e queremos que parem com isso”, declara Nonato.
Segundo ele, os policiais chegam e apreendem as motocicletas sem perguntar o que as pessoas estão fazendo no veículo. “Eles não sabem nem quem é a pessoa e chegam tentando tirar a gente de circulação. Gostaria de perguntar ao Prefeito se ele tem onde colocar esse pessoal todo?”, pergunta o líder.
Mototaxistas denunciam que veículos mesmo legalizados estão sendo apreendidos
Para Nonato Santos, o tipo de repressão que a Polícia Militar e SMT está fazendo não é legal, principalmente porque existem muitos trabalhadores tirando o sustento da família através do serviço em motocicleta.
“Somos pais de família e estamos trabalhando e não estamos roubando. No momento é assim que estamos sendo tratados, agora com uma repressão total pela Polícia Militar e a SMT”, denuncia.
Nonato diz, ainda, que acha que reprimir dessa forma não é legal, principalmente do jeito que a Polícia Militar e SMT estão agindo. “A ordem chegou no Ptran para apreender as motocicletas que fizerem o serviço remunerado de passageiros não legalizados. Neste final de semana houve bastante motos apreendidas”, revela Nonato, reforçando que os policiais chegam sem perguntar o que o motocondutor está fazendo e apreendem a motocicleta.
“Eles não perguntam se a moto está legalizada e se tiver com uma pessoa na garupa não querem saber se é mãe, se é filho, se é tio ou se é esposa. Só falam pra descer da moto, entregar a documentação e levam o veículo”, afirma.
Fonte: RG 15/O Impacto
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