Caos no Pronto Socorro Municipal STM..
A subseção da OAB de Santarém acabou de receber denúncias sobre um verdadeiro estado de calamidade instalado no hospital do Pronto Socorro Municipal – PSM.
O Ministério Público do Pará e o Ministério Público Federal (uso adequado das verbas federais) devem estar atentos e instaurar procedimentos apuratórios, pois, segundo as notícias que foram encaminhadas à Ordem, pessoas estão morrendo no Pronto Socorro Municipal por falta de aparelhos médicos, de medicamentos, de insumos e de equipamentos básicos. De acordo com as fontes da OAB, o hospital municipal não possui, no momento, ampolas de adrenalina, antibiótico e respiradores mecânicos.
Enfermos que deveriam estar sendo tratados na Unidade de Tratamento Intensivo são submetidos a tratamento na reanimação, com risco de morte. A respiração é feita de forma precária, ou seja, de forma manual, por enfermeiros e auxiliares de enfermagem, por meio de um ambú como se verifica na foto abaixo.
As maiores irregularidades iniciam pela reanimação, que se encontra em estado precário. Os corredores estão superlotados, com macas espalhadas por todos os lugares, faltam medicamentos e outros insumos, os pacientes são tratados como coisas, sem a atenção médica adequada e aos servidores municipais são obrigados a trabalharem em condições adversas, totalmente fora dos patrões médicos além de serem mal remunerados. Falta sabão nos banheiros, roupas de cama e roupas para os doentes. Os ambientes não são limpos ou higienizados, fato grave que poderá fazer com que prolifere infecção hospitalar.
A Ordem dos Advogados do Brasil, por meio da sua Comissão de Direitos Humanos irá pela manhã ao hospital do Pronto Socorro Municipal para fazer a verificação dessa dura realidade e pedir providências às autoridades constituídas, não estando descartada a possibilidade de ingressar com uma ação civil pública na defesa do direito à saúde da população.
Fonte : OAB
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