Hong Kong confisca carregamento de marfim e peles de R$ 12,2 milhões
Funcionários da alfândega de Hong Kong confiscaram um carregamento ilegal de marfim, chifres de rinoceronte e pele de leopardos no valor de US$ 5,3 milhões (ou R$ 12,2 milhões), de acordo com a AP. Esta é a segunda grande apreensão de produtos relacionados a espécies ameaçadas em um mês.
A ação foi motivada por uma dica de funcionários da alfândega da China continental, as autoridades do porto de Hong Kong confiscaram 1.120 presas de marfim, 13 chifres de rinocerontes e 5 peles de leopardo. O carregamento todo pesava 2.266 quilos, de acordo com Vincent Wong, coordenador da alfândega dos portos.
Os produtos foram encontrados nesta terça-feira (6) em 21 engradados escondidos em um container cheio de madeira vindo da Nigéria. De acordo com a AFP, o porto de Hong Kong é um dos mais movimentados do mundo.
Ativistas ambientais afirmam que a presença crescente da China na África é responsável por uma onda de caça ilegal de elefantes para obtenção de suas presas, a maioria das quais são contrabandeadas para a China e para a Tailândia para fazer ornamentos de marfim.
De acordo com um órgão internacional que monitora espécies em perigo, CITES, o comércio ilegal de marfim mais do que dobrou desde 2007.
O marfim pode chegar a US$ 2 mil (ou R$ 4,6 mil) por quilo no mercado negro. Uma presa inteira pode valer mais do que US$ 50 mil (ou R$ 115 mil).
Ninguém foi preso. Na lei de Hong Kong, a punição pelo contrabando de produtos relativos a espécies em perigo é de até dois anos de prisão e multa de até US$ 645 mil (ou R$ 1,5 milhões).
G1.COM |
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