COLÔNIA ENERGÉTICA?
Por : Seu Pedro
Em cadeia nacional de radio e Tv a presidenta Dilma comunicou ao país a diminuição do preço da tarifa da energia elétrica, um fato inédito e merecedor de aplausos. A redução de 18% para as residências e de até 32% para as indústrias, agricultura, comércio e serviços, foi maior do que a mídia vinha informando.
A "Globo" reagiu incluindo no noticiario o aumento da arrecadação de imposto por parte do governo federal, mas fez vista grossa para o fato de que isto pode estar relacionado ao bom desempenho da economia.
O governo do Pará, por seu turno, parece torcer por uma crise energética. A mída publicou que para o " secretário extraordinário do Estado para Assuntos de Energia, Nicias Lopes, a Usina de Tucuruí não tem como evitar crises energéticas no Pará". 'Agora a solução é fazer o ritual da chuva', disse o secretário'".
Dilma, além de dar a boa nova à sociedade (o que poderia ser feito tranquilamente através da assessoria de comunicação do governo), achou por bem mandar recados, vários, para os opositores do seu governo.
A presidenta informou ainda que em 15 anos a capacidade instalada de energia elétrica no Brasil irá dobrar. Mas não mencionou que essa energia nova será quase toda produzida por hidrelétricas construidas em rios amazônicos, a exempo de Xingu e Tapajos.
Que retorno terá a Amazônia, e em especial o Pará, por contribuir de forma tão decisiva para o desenvolvimento do Brasil? Ou os paraenses continuaremos submetidos a esse estranho crescimento "rabo de cavalo" - pra baixo -, como diz o lúcido, premiado e agora, mais uma vez condenado, Lúcio Flávio Pinto
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