Em visita á Radio Rural de Santarém, conversamos com o PE. Edilberto Sena, nascido na cidade de Belterra, 70 anos de idade com 42 anos já como padre, atualmente ele trabalha em vários setores da diocese de Santarém e ao mesmo tempo também coordenador da tradicional Radio Rural de Santarém á 12 anos, segundo ele assumiu um compromisso muito serio em manter um padrão de emissora , comprometida com á ética na comunicação, com a evangelização libertadora, e com á prioridade aos ouvintes. Segundo Edilberto esse leque de valores o obriga a ser coerente na informação, na musica nos programas em geral da emissora.

Considerado pela critica um homem polemico, ele falou que não gosta da palavra por que se torna uma palavra ambígua por ter um significado negativo e ao mesmo tempo positivo, ele disse que na realidade é uma pessoa critica não no sentido de criticar não só por criticar e sim no sentido de analisar as situações da vida, das organizações á própria situação da igreja a partir do acumulo de conhecimento que obteve ao longo de sua vida com seus estudos de filosofia, teologia de comunicação radiofônica e de estudo permanente da sociedade Brasileira, pela leitura de livros. Segundo ele Isso lhes dá o direito de ter uma visão critica da sociedade a partir do sonho e do nosso ideal de vida, uma sociedade solidaria aos sonhos de toda á sociedade.

Programação com rádios comunitárias, dia 16 e 17 no espaço físico da Radio Rural haverá um encontro com 11 emissoras rádios comunitárias do Oeste do Pará, onde será trabalhada a capacitação dos radialistas e dos diretores das emissoras radio comunitárias. Dois capacitadores  estarão no momento Joelma Viana e Pe. Edilberto Sena.

Livros de sua autoria, “Amazônia o que será o Amanha” partiu de um acumulo de editorias que foram acumulados entre os anos de 2001 á 2009,segundo ele suas irmãs juntaram esse material por assuntos e na ocasião elas descobriram 15 temas que foram matérias e noticias, depois disso foi lançado os dois livros que está sendo bem aceito pelos leitores. “Este livro foi baseado em realidades de vidas pelo povo do Oeste do Pará e da Amazônia nesses 09 anos.” Enfatizou.

Expectativa para o ano de 2013, ele falou que espera sensibilizar a população da região da calha do rio tapajós, começando por São Luiz do Tapajós, pimental, Jacareacanga, Itaituba Fordlândia, Aveiro, Belterra, Santarém, para formar uma militância literalmente um exercito moral “como Nelson Mandela organizou na África do sul, para nos defendermos nossa dignidade, está havendo uma invasão do Governo Federal ao nosso território do tapajós, sem nenhuma discussão com o povo, nos precisamos resistir a tudo isso contra a construção dessas hidrelétricas”. Finalizou Edilberto Sena.

Veja á matéria completa na próxima edição do Jornal  Folha do Oeste.