Falta de infraestrutura prejudica acesso à praia do Maracanã
Ruas e passarela mal conservadas dificultam o acesso de visitantes. Moradores reclamam de transtornos.
Buracos dificultam tráfego pela Avenida Maracanã
Santarém - Os moradores da grande área do Maracanã estão enfrentando inúmeros transtornos com a falta de manutenção da principal via de acesso ao bairro.
Quem também enfrenta problemas são os visitantes que se dirigem à praia.
A Avenida Maracanã, que liga a Avenida Fernando Guilhon à praia, não recebe melhorias no asfalto há oito anos. Lideranças comunitárias se reuniram várias vezes com representantes da Prefeitura para buscar soluções.
“Nós fizemos reuniões, não só para o nosso bairro, mas com o apoio dos colegas dos outros bairros. (...) Infelizmente, o trabalho não foi concluído e a gente sofre com esses problemas, principalmente relacionados às ruas. É reclamações em cima de reclamações”, afirmou a presidente da Associação de Moradores do Maracanã, Cristina Barreto.
“A gente sempre luta para que venham as melhorias e, até hoje, não aconteceu ainda o melhor. Mas, a gente espera que esse novo governo venha cumprir com o que foi acertado”, declarou o vice-presidente da associação, Raimundo Batista.
A ponte de madeira que dá acesso à praia e às barracas está com as tábuas quebradas, colocando em risco a vida de quem passa.
“Do jeito que está aí fica perigoso. Uma senhora de idade passando por aqui é arriscado cair e quebrar uma perna ou mesmo morrer. Um dia desses, a tábua quebrou e eu varei pra baixo e fiquei todo rasgado”, relata o entregador Adson Rodrigues.
“É arriscado eu cair. Tá muito feio. A água está chegando”, conta a moradora Esmeralda Santos, que precisa passar pela ponte quando sai de casa e vive o risco constantemente.
O período de maior movimentação na praia do Maracanã é de janeiro a novembro, quando a enchente retorna. Neste primeiro mês de 2013, o movimento está bem e os barraqueiros esperam aumentar as vendas, principalmente por causa das férias escolares.
A madeira doada pela Defesa Civil do Estado deve ser a solução. O problema é quanto à responsabilidade da construção da ponte.
Defesa Civil já doou madeira para reparos na ponte, mas até o momento, nada foi feito (Foto: Reprodução/TV Tapajós)
“Fizemos uma reunião com o Corpo de Bombeiros para decidir a participação de algumas entidades com a gente. Estamos aguardando também o poder público, representado pela Seminfra. Vamos ver quem vai nos ajudar a fazer esse reparo da ponte, que é necessário”, afirmou um dos membros da Associação de Barraqueiros da praia do Maracanã, Álvaro Moura.
Quanto à passarela, a secretaria já está ciente de toda a situação a respeito da madeira e deve providenciar o pessoal que ficará responsável pela reconstrução da estrutura.
Redação Notapajos com informações de Armando Carvalho
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