Pais de alunos de escolas do Rio temem que greve atrapalhe ano letivo
Pais de alunos da rede municipal temem que a paralisação dos professores possa prejudicar o ano letivo na escola. Enquanto prefeitura e grevistas não chegam a um acordo sobre o plano de cargos e salários para os profissionais de educação, a ocupação da Câmara de Vereadores permanecia na manhã deste sábado (28), como mostrou o RJTV.
Eliane é conselheira da coordenadoria de educação de Rocha Miranda e tem três filhos matriculados na rede municipal. Ela pede que, enquanto o plano é negociado, as aulas sejam retomadas.
“Nós como pais queremos a retomada das aulas. Sabemos que os professores fazem reivindicações que são necessárias dentro da classe deles. O ano letivo está terminando”, disse.
Os manifestantes passaram a noite inteira na Cinelândia, no Centro, onde protestam contra o plano de cargos e salários apresentado pela prefeitura. Dentro do palácio Pedro Ernesto, segundo a presidência da Câmara, cerca de 100 profissionais de educação ocupavam o plenário até a manhã desde sábado. A assessoria de imprensa da casa destacou que não vai usar a força para retirar os manifestantes do local.
Greve desde 8 de agosto
A ocupação da Câmara começou quinta-feira (26), quando o projeto do plano ia ser votado pelos vereadores. Por causa do protesto, a votação foi adiada para a próxima terça-feira (1º) Na manhã desta sexta-feira (27), depois de uma assembleia, o Sindicato dos Profissionais de Educação (Sepe), decidiu manter a greve da categoria, que começou no dia 8 de agosto. A paralisação chegou a ser interrompida no dia 10 de setembro, mas foi retomada dez dias depois.
De acordo com o Sepe, o plano apresentado pela prefeitura contempla menos de 10% da categoria, referentes aos professores, que trabalham 40 horas por semana.
Os profissionais do ensino ainda criticam, por exemplo, a chamada polivalência em que professores dão aulas de disciplinas diferentes.
RJTV
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